A Meta anunciou que o WhatsApp começará a exibir anúncios na aba “Atualizações” (onde ficam os Canais e os Status) e permitirá que criadores e marcas ofereçam conteúdo exclusivo por assinatura paga.
Essa é a maior transformação no modelo de negócios do app desde seu lançamento e marca uma virada oficial na política de “sem anúncios” que sempre foi um dos pilares da plataforma.
Quais são as principais mudanças?
- Anúncios em Atualizações: nada de propagandas no meio dos chats. Os anúncios ficarão restritos à aba onde você vê os Canais e os Status, com base em dados como idioma, localização e canais seguidos.
- Assinaturas pagas em Canais: criadores poderão cobrar mensalidades por conteúdos exclusivos como bastidores, vídeos, cursos ou notícias premium. A Meta ficará com 10% da receita.
- Promoção de canais: marcas e empresas poderão pagar para destacar seus canais dentro do próprio app, o que cria uma nova vitrine comercial.
E a privacidade?
A Meta garante que nenhuma conversa privada será usada na segmentação de anúncios. As mensagens continuam criptografadas de ponta a ponta.
No entanto, parte dos usuários já se mostra desconfortável com a mudança, resgatando o histórico de uso de dados da empresa em outras plataformas. Alternativas como Signal e Telegram voltaram a ser mencionadas por quem prioriza uma experiência sem publicidade.
O que isso significa para marketing e conteúdo digital?
- Nova vitrine para marcas: o WhatsApp se aproxima do modelo de rede social, abrindo espaço para campanhas segmentadas, nativas e conversacionais.
- Monetização direta para criadores: canais pagos permitem explorar nichos e construir comunidades mais engajadas com ofertas premium.
- Engajamento 1:1 com potencial de escala: diferente de Instagram e Facebook, o WhatsApp tem um caráter mais íntimo e pode ser uma nova mina de ouro para quem sabe conversar, não só vender.
Prepare-se: o WhatsApp está deixando de ser só um app de mensagens. Ele quer ser também um espaço de conteúdo, anúncios e assinaturas.



