A Uber anunciou o lançamento de um projeto-piloto que promete transformar a experiência de mobilidade de passageiras no Brasil: agora, será possível escolher motoristas mulheres para realizar as corridas.
A iniciativa está sendo implementada de forma gradual em sete cidades brasileiras: Piracicaba, Uberlândia, Curitiba, Campinas, São José dos Campos, Ribeirão Preto e Campo Grande e tem como foco ampliar o conforto e a segurança de mulheres e pessoas não binárias que utilizam o aplicativo.

Três formatos de uso no app:
- O novo recurso será testado em três versões diferentes, adaptadas a diferentes necessidades das usuárias:
- Reserve Mulheres Motoristas: disponível no Uber Reserve, permitirá agendar corridas com pelo menos 30 minutos de antecedência e escolher uma motorista mulher.
- Preferência das Mulheres: recurso no Uber X que possibilita ativar, nas configurações do app, uma priorização automática de motoristas mulheres, conforme a disponibilidade na região.
- Mulheres Motoristas: versão em teste exclusivo em Piracicaba, que oferece a opção direta na tela inicial para escolher entre aguardar uma motorista mulher ou redirecionar a corrida.
Compromisso com a segurança das passageiras
De acordo com Silvia Penna, diretora-geral da Uber no Brasil, o novo recurso reforça o compromisso da empresa em oferecer mais tranquilidade e segurança às usuárias:
“Esse recurso coroa nossos esforços e demonstra que estamos indo além para proporcionar mais tranquilidade às usuárias. Sabemos que segurança é um trabalho que nunca termina, mas temos um compromisso com as mulheres e vamos continuar investindo em ferramentas de segurança e em conteúdos educativos para nossos parceiros e usuários homens”, afirmou.
A empresa também destacou que a funcionalidade é uma extensão natural do programa U-Elas, lançado em 2019, que permite que motoristas mulheres aceitem apenas corridas de passageiras mulheres. Desde então, o número de motoristas parceiras cresceu 160%, representando atualmente cerca de 8% da base total de motoristas da Uber no Brasil.
Um passo rumo à mobilidade inclusiva
Com o piloto, a Uber busca avaliar o engajamento e a satisfação de passageiras e motoristas antes de expandir a iniciativa para outras cidades do país.
A empresa acredita que o projeto não apenas reforça a segurança, mas também estimula a inclusão de mais mulheres no ecossistema da mobilidade urbana, historicamente dominado por homens.
A expectativa é que, caso o programa apresente resultados positivos, a funcionalidade seja expandida para todo o território nacional em 2026 — marcando um avanço significativo rumo a uma mobilidade mais segura, diversa e acolhedora.
Fonte: meioemensagem.com.br



