O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou uma ordem executiva que estende em 90 dias o prazo para que o TikTok encontre um novo comprador fora da China sob pena de ser banido do país. Agora, o deadline passa para 17 de setembro de 2025.
A medida busca atender à legislação de 2024, que exige a desvinculação da rede social da controladora chinesa ByteDance, citando preocupações com segurança nacional e influência estrangeira. A justificativa do governo americano é o risco de espionagem de dados por parte da China, embora nenhuma prova concreta tenha sido apresentada até agora.
O cenário de venda é delicado: apesar de uma proposta que reduziria a participação da ByteDance para 20%, com o controle operacional assumido por empresas como Oracle e Blackstone, as tensões comerciais entre EUA e China agravadas por tarifas instáveis emperraram o acordo.
Curiosamente, o próprio Trump já afirmou que gosta do TikTok e reconhece seu potencial como ferramenta de comunicação. No entanto, o discurso oficial se alinha a uma política de proteção de dados e soberania digital.
O que observar nos próximos meses:
- Se a ByteDance aceitar vender sob os termos impostos;
- Como a China vai reagir à pressão americana;
- Se o TikTok irá permanecer operando nos EUA após setembro.
A verdade é que o TikTok virou peça-chave no tabuleiro geopolítico e seu futuro depende de decisões que vão muito além do marketing e do entretenimento.
Fonte: g1.globo.com



