A Coca-Cola anunciou resultados que reforçam sua posição de liderança no setor global de bebidas, mesmo em meio a cenários econômicos desafiadores. No terceiro trimestre de 2025, a empresa registrou US$12,5 bilhões em receita líquida, uma alta de aproximadamente 5% frente ao ano anterior com crescimento orgânico (não-GAAP) de cerca de 6%.
O lucro por ação ajustado (EPS) ficou em US$0,82, superando as expectativas dos analistas.
Depois de enfrentar pressões cambiais e inflação global que afetam custos e volumes, a Coca-Cola conseguiu compensar através de estratégias de preço/mix e diversificação de portfólio. Por exemplo, o crescimento de 6% em preço/mix é prova de que a marca conseguiu repassar parte dos custos sem perder competitividade.
Regiões como América Latina enfrentaram queda nos volumes, inclusive o Brasil apresentou recuo na unidade vendida, mas a empresa manteve demanda estável por meio de ajustes de preço e foco em segmentos de maior valor.
Um dos pilares da performance da Coca-Cola é sua capacidade de crescer para além dos refrigerantes tradicionais. A empresa investiu em categorias premium como o leite da marca Fairlife, águas com gás da Topo Chico, bebidas funcionais e opções mais saudáveis. Essa diversificação permite reduzir a dependência de um único segmento e alcançar novos públicos, uma lição relevante para qualquer profissional de marketing: estar inserido em mais de um “campo de jogo” pode blindar resultados.
Marcar presença de marca: A Coca-Cola investe constantemente em construção de marca, campanhas digitais e posicionamento de longo prazo, mesmo em tempos de instabilidade.
Preço + valor percebido: A ampliação do portfólio premium mostra que os consumidores aceitarão preços maiores se perceberem valor.
Construir relacionamento: Mesmo em mercados desafiadores, a Coca-Cola manteve engajamento e relevância, o que preservou a demanda.
Diversificar para crescer: Assim como a Coca-Cola, sua empresa pode explorar novos canais, formatos ou produtos para acelerar e proteger crescimento.
A empresa mantém projeção de crescimento orgânico de 5 a 6% para 2025, reafirmando que mesmo em um ambiente macroeconômico turbulento, a execução focada e o posicionamento estratégico continuam sendo fatores decisivos
Fonte: v4company.com



